Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Eiffel
Após o sucesso da sua colaboração com o escultor Auguste Bartholdi na criação da Estátua da Liberdade, o conceituado engenheiro Gustave Eiffel é escolhido para produzir uma obra para a Exposição Universal de Paris de 1889. Sentindo-se sob grande pressão e receoso de não corresponder às expectativas, entra em crise de inspiração. Mas o seu destino cruza-se com o de Adrienne Bourgès, um grande amor do passado, que lhe dará o alento de que precisava para criar a sua obra mais espectacular: uma torre de 324 metros, toda construída em metal, que se viria a transformar no grande símbolo da cidade de Paris.
Vagamente baseado na vida de Gustave Eiffel (1832-1923), um filme de época realizado por Martin Bourboulon (“Tal Pai, Tal Mãe”) e interpretado por Romain Duris, Emma Mackey e Pierre Deladonchamps.
A Memória de Um Assassino
Alex Lewis é um assassino a soldo discreto mas implacável. Apesar de não hesitar em assassinar criminosos a sangue-frio, tem um código de honra inabalável. Quando é contratado para um trabalho, não imagina que o alvo será uma criança que, mais tarde, ele percebe ter sido vítima de tráfico de menores. Por causa disso, resolve abortar a missão e abater, um a um, todos os intervenientes naquele crime. Mas, mesmo com a sua enorme experiência em matar sem ser notado, Alex tem um problema que o fragiliza: a doença de Alzheimer.
Um “thriller” de acção escrito por Dario Scardapane e realizado por Martin Campbell ("007 - GoldenEye", "A Máscara de Zorro", "Limite Vertical", "007 - Casino Royale", "Fora de Controlo", "Green Lantern - Lanterna Verde", “A Protegida) que se baseia no romance “De Zaak Alzheimer” (“O Caso Alzheimer”), escrito pelo belga Jef Geeraerts.
A Viagem de Pedro
D. Pedro d’Alcântara de Bragança (Cauã Reymond), quarto filho do rei João VI de Portugal e da rainha Carlota Joaquina de Bourbon tornou-se regente do Brasil desde que o pai regressou à pátria, em 1820. A 7 de Setembro de 1822, depois de lutar contra as forças fiéis à coroa portuguesa e declarar a independência do Brasil, foi aclamado imperador, assumindo o nome de D. Pedro I. Já em 1931, depois de constantes disputas internas, abdica do trono brasileiro a favor do seu filho Pedro II (na altura com apenas cinco anos) e parte para Portugal, onde ainda é visto como traidor. A sua intenção é tomar o lugar de D. Miguel, seu irmão mais novo, agora aclamado como Rei pelas cortes, apesar de constantemente envolvido em escândalos. Durante a viagem através do Atlântico, enquanto segue a bordo de um navio inglês, Pedro reflete sobre alguns eventos cruciais do seu percurso desde que chegou ao Brasil, com apenas 10 anos de idade.
Um filme de ficção histórica realizado por Laís Bodanzky (“Bicho de Sete Cabeças” e “Como Nossos Pais”).