Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
Dr. Stephen Strange – outrora um neurocirurgião conceituado, hoje o feiticeiro mais poderoso da Terra – lança um feitiço proibido que abre passagem para o Multiverso, um lugar onde co-existem universos alternativos e várias versões de si próprio. O perigo que se esconde nessas realidades é desmesurado e as forças que o movem podem ser demasiado fortes para os enormes poderes de Strange, de Wong e de Wanda Maximoff combinados.
Produzido pela Marvel Studios e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures, um filme de acção e aventura que adapta ao grande ecrã uma das mais enigmáticas personagens do universo Marvel, criada, em 1963, por Steve Ditko. Com argumento de Michael Waldron e realização de Sam Raimi (também responsável pelos filmes “Homem-Aranha” 1, 2 e 3 ou “Oz: O Grande e Poderoso”), conta com a participação dos actores Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Elizabeth Olsen, Benedict Wong, Xochitl Gomez, Michael Stühlbarg e Rachel McAdams, entre outros.
O Rei do Riso
Itália, inícios do século XX. Eduardo Scarpetta (Toni Servillo) é uma lenda da comédia napolitana. Mas, quando parodia “La Figlia di lorio”, uma tragédia da autoria de Gabriele D’Annunzio, um dos mais importantes poetas italianos da época, as coisas começam a correr mal. Após a estreia ser interrompida por espectadores descontentes, Scarpetta acaba por ser processado por plágio pelo próprio D’Annunzio, entrando numa longa e complexa batalha legal.
Seleccionado para competição no Festival de Cinema de Veneza – onde recebeu os prémios Pasinetti de Melhor Actor (Toni Servillo) e o La Pellicola d’Oro para Melhor Guarda-Roupa (Tirelli Costumi) –, um filme biográfico sobre Eduardo Scarpetta (1853-1925) que, com a sua divertida personagem Felice Sciosciammocca, era visto como um dos mais carismáticos actores e encenadores italianos dos finais do século XIX e princípios do XX. A realização é da responsabilidade de Mario Martone, que escreve o guião em parceria com Ippolita Di Majo.
As Aventuras de Gulliver
Vários anos após deixar a ilha de Lilliput, onde salvou os liliputianos da tirania de Blefuscu, Gulliver recebe um convite do rei para uma visita de Estado. Ansioso por reencontrar velhos amigos, o rapaz aceita com agrado. Contudo, assim que se apresenta no local, é tido como impostor e é encarcerado, pois todos julgavam que ele seria um gigante corajoso capaz de derrotar todos os inimigos. Incrédulo com tamanha arrogância e ingratidão, Gulliver tenta encontrar um modo de escapar. Mas, quando a armada de Blefuscu se prepara para um novo ataque à ilha, a população só encontra uma solução: entregar as suas vidas nas mãos de Gulliver e acreditar na possibilidade de ele repetir a proeza de os salvar.
Um filme de animação realizado por Ilya Maksimov que se inspira nas personagens d’“As Viagens de Gulliver”, o romance satírico do escritor irlandês Jonathan Swift (1667-1745).