quarta-feira, 11 de novembro de 2015

“Mares Crísticos” na Galeria Beltrão Coelho


A Galeria Beltrão Coelho inaugura, no dia 13 de Novembro às 17.00h, a exposição “Mares Crísticos”, do pintor Paulo Pereira

A Beltrão Coelho é a especialista em MPS (managed print services), com um serviço premium em gestão de parques de impressão e inaugurou a sua galeria de arte no passado dia 24 de Setembro.
No sentido de dar continuidade ao projecto de contribuir para a divulgação da arte em Portugal e de fazer cumprir o objectivo da empresa Beltrão Coelho, que é a de apoiar a produção e criatividade artística, a Galeria Beltrão Coelho tem o prazer de anunciar a exposição de Paulo Pereira, com inicio a 13 de Novembro e termo a 11 de Dezembro de 2015.
Paulo Pereira nasceu em Lisboa em 1960, frequentou o curso geral de Artes Visuais na Escola de Artes Decorativas da Escola Artística António Arroio.
A execução das obras, em virtude de estar muito associada à emotividade, é caracterizada por gestos velozes e fortes. Talvez por isso podemos definir genericamente o seu trabalho como algo gestual, ou seja, a de “pintura de acção”. Na busca das influências do pintor, se tivermos que “rotular” o seu trabalho, talvez possamos também enquadrá-lo no movimento Neo Figurativo.


Obras em Exposição

Mar
Através das suas telas despertamos para os cinco sentidos, mergulhamos no cheiro forte a maresia e respiramos liberdade, enrolamo-nos nas ondas revoltas do mar e, paradoxalmente, tranquilizamos o espírito, acariciamos as suas águas timidamente coradas de azul e conseguimos sentir as nossas mãos molhadas e frias. O oceano forte em terra firme invadirá a Galeria Beltrão Coelho no dia 13 de Novembro, através das telas do Paulo Pereira, para, decerto, nos transformarmos em reféns das suas águas salgadas e pintadas de azul.

Cristos
Os Cristos reencarnados nas suas telas, por serem tão expressivos, provocam no observador múltiplas
emoções, podendo remetê-lo para momentos de introspeção. A humanidade estampada nos rostos dos seus Cristos tende a influenciar o espectador, levando-o a uma reflexão momentânea sobre a condição humana e o conceito abstrato de espiritualidade. O olhar tem tendência a prender-se às texturas e às cores que emanam das suas telas, principalmente quando os Cristos são expostos em grande plano. Parece haver uma plenitude na conjugação das cores com as expressões corporais e que origina consenso nos seus espectadores.