quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Conversas à volta do livro "Em teu ventre" de José Luis Peixoto



A Biblioteca Municipal de Beja recebe no sábado, dia 12 de Dezembro, pelas 17h00, a iniciativa Conversas à volta do livro "Em teu ventre" de José Luis Peixoto. A não perder!

Sinopse

«Mãe, atravessas a vida e a morte como a verdade atravessa o tempo, como os nomes atravessam aquilo que nomeiam.» Numa perspectiva inteiramente nova, Em Teu Ventre apresenta o retrato de um dos episódios mais marcantes do século XX português: as aparições de Nossa Senhora a três crianças, entre maio e Outubro de 1917. Através de uma narrativa que cruza a rigorosa dimensão histórica com a riqueza de personagens surpreendentes, esta é também uma reflexão acerca de Portugal e de alguns dos seus traços mais subtis e profundos. A partir das mães presentes nesta história, a questão da maternidade é apresentada em múltiplas dimensões, nomeadamente na constatação da importância única que estas ocupam na vida dos filhos. O sereno prodígio destas páginas, atravessado por inúmeros instantes de assombro e de milagre, confere a Em Teu Ventre um lugar que permanecerá na memória dos leitores por muito tempo.

Sobre o Autor

É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (inglês e alemão) pela Universidade Nova de Lisboa. Antes de se dedicar profissionalmente à escrita em 2000, trabalhou como professor na cidade da Praia (Cabo Verde) e em várias cidades de Portugal.
Pode considerar-se que a sua obra se encontra alicerçada no género romanesco, mas tem publicado poesia, teatro e prosa em diversos géneros. Recebeu o Prémio Jovens Criadores (área de literatura) nos anos de 1997, 1998 e 2000.
Em 2001, o seu romance «Nenhum Olhar» recebeu o Prémio Literário José Saramago.
Está representado em diversas antologias de prosa e de poesia nacionais e estrangeiras. Em 2001, publica «A Criança em Ruínas», o seu primeiro livro de poesia. Com edições sucessivas, depressa atinge os 15 mil exemplares vendidos - número muito invulgar para um primeiro livro de poesia.
É colaborador de diversas publicações nacionais e estrangeiras (Time Out, Jornal de Letras, Visão). Em 2005, escreveu as peças de teatro «Anathema» (estreada no Theatre de la Bastille, Paris) e «À Manhã» (estreado no Teatro São Luiz, Lisboa).
Em 2006, publicou o romance «Cemitério de Pianos». Em 2007, em Saragoça, este romance recebeu o Prémio Cálamo - Otra Mirada, atribuído ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha nesse ano.
Em 2007 estreou a peça "Quando o Inverno Chegar", no Teatro São Luiz, em Lisboa. «Nenhum Olhar» (publicado no Reino Unido sob o título «Blank Gaze») fez parte da lista do Financial Times dos melhores livros publicados em Inglaterra em 2007.
Os seus romances estão publicados em França, Itália, Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa, Roménia, Croácia, Bielorrússia, Polónia, Brasil, Grécia, Reino Unido, Estados Unidos, Hungria, Israel, etc. Estando traduzidos num total de 20 idiomas e sendo distribuídos em mais de 60 países. Os seus romances são publicados em algumas das editoras mais prestigiadas do mundo, como é o caso da Bloomsbury (Reino Unido), Doubleday/Random House (Estados Unidos), Grasset e Folio/Gallimard (França), Einaudi (Itália), Record e Companhia das Letras (Brasil), entre outras.
Em 2008, após a edição de «Nenhum Olhar» nos Estados Unidos (sob o título «The Implacable Order of Things», este romance foi integrado na seleção semestral "Discover Great New Writers" das livrarias Barnes & Noble, sendo o único romance em língua estrangeira a fazer parte dessa lista, o que lhe facultou uma exposição excepcional na maior cadeia de livrarias dos Estados Unidos e do mundo.
Interessante o comentário dos críticos franceses em relação ao romance Cemitério de pianos: 'O romance de José Luís Peixoto é uma proeza literária servida de uma escrita com nervos à flor da pele, de lágrimas e de sensibilidade.' Folio/Gallimard editora
"Cemitério de Pianos" recebeu o Prémio Literário Cálamo, em Saragoça, entre ao melhor romance traduzido publicado em Espanhol no ano 2007. Em 2009, foi um dos 10 finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura.
O Município de Ponte de Sor criou um prémio literário com o nome de José Luís Peixoto para jovens autores.
Em 2008, o seu livro de poesia «Gaveta de Papéis» recebeu o Prémio de Poesia Daniel Faria.
Em 2009, os livros «Morreste-me» e «Gaveta de Papéis» são publicados em braille. Em 2011, «Nenhum Olhar» é publicado em braille.
Em 2013, foi atribuído ao seu romance Livro em Salerno, Itália, o Prémio Libro d' Europa.
Os seus livros têm tido referências críticas em publicações internacionais de referência como: The Independent, The Guardian, Times Literary Suplement, Esquire, Monocle, Metro, Time Out New York, San Francisco Chronicle, El País, El Mundo, ABC, Le Figaro, Le Monde, La Reppublica, Corriere de la Sera, L'Unità, Folha de S.Paulo, Estado de São Paulo, etc.