O romance "As Flores de Lótus", que já se encontra à venda em todas as livrarias do país, decorre na primeira metade do século XX, momento em que por todo o mundo germinavam as sementes do autoritarismo, e centra-se na história de quatro famílias cujas vidas foram decisivamente afectadas por esse contexto mundial.
Depois de assistir à queda da monarquia, o capitão Artur Teixeira vê as esperanças da República afundarem-se num caos de instabilidade. Adere à revolução militar e recebe uma missão: convencer Salazar a tornar-se ditador.
Satake Fukui cresce num Japão dilacerado entre a tradição e a modernidade. O seu confronto com o militarista Sawa reflecte um braço de ferro que ameaça mergulhar o país, e o mundo, numa catástrofe sem precedentes.
A chinesa Lian-hua nasce com olhos azuis, os mesmos que vêem a China arrastada para um choque titânico entre os nacionalistas, os comunistas e os japoneses. Apanhada no fogo cruzado, é raptada por um radical comunista: o jovem Mao Tse-Tung.
Os bolcheviques acabam de conquistar a Sibéria e batem à porta da pequena quinta dos Skuratov. Estaline iniciou as colectivizações e a família de Nadezhda é lançada num ciclo de medo, fome e sofrimento.
Inspirando-se em figuras históricas como Salazar e Mao Tse-Tung, o novo romance de José Rodrigues dos Santos conduz o leitor numa viagem arrebatadora que o leva de Lisboa a Tóquio, de Irkutsk a Changsha, do comunismo ao fascismo.
As Flores de Lótus é o décimo quarto romance de José Rodrigues dos Santos, autor que já vendeu mais de três milhões de exemplares em todo o mundo e está publicado em mais de vinte línguas. À semelhança do que acontece em Portugal, José Rodrigues dos Santos tem conquistado consecutivamente os primeiros lugares nos tops de vendas em vários países.