segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Colectivo da Porta dos Fundos apresenta "Portátil"


Porta dos Fundos, o colectivo brasileiro de sucesso, está de regresso a Portugal com “Portátil”, um espectáculo único, onde a comédia e o improviso são palavras de ordem.
A digressão lusa arranca já dia 17 em Braga, no Theatro Circo, com sala esgotada e passa por Leiria, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto.
A interpretação está a cargo de Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Luis Lobianco e Gustavo Miranda, quatro dos elementos do projecto Porta dos Fundos. A direcção é de Bárbara Duvivier.   
“Portátil” é um espectáculo de improvisação sem interrupções, no formato long form, onde tudo se desenrola em torno das histórias contadas por um voluntário escolhido da plateia.
Em cada cidade, uma história diferente dará forma a uma narrativa sem precedentes. Uma narrativa própria que encena as memórias do entrevistado, com principio, meio e fim. 
O público é, necessariamente, um coautor e desse trabalho de grupo, nasce o retrato de uma vida, de uma época e de um país, com toda a sua riqueza e suas "mazelas",  sem nunca deixar de fora o humor anárquico.
No final, o resultado é um espectáculo feito pela plateia e para a plateia. Um espectáculo orgânico, diversificado, que passeia por diversos personagens, permitindo aos espectadores a oportunidade de testemunhar ao vivo, o processo criativo e a genialidade deste  grupo de humor. 

Datas Dezembro:

Dia 17: Theatro Circo | Braga | 21h30m

Dia 18: Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30m

Dia 19: Teatro Aveirense | Aveiro | 21h30m

Dia 20: Teatro Gil Vicente | Coimbra

Dias 21 e 22: Aula Magna | Lisboa | 21h30m

Dia 23: Casa da Música | Porto | 22h00m

Preço dos Bilhetes – entre 18€ e 25€ 

Duração: 70 minutos (sem intervalo)


Sobre os Actores

Gregório Duvivier
Gregório Duvivier é um dos sócios fundadores do Porta dos Fundos. E poeta. E guionista. E cronista na Folha de S.Paulo, onde todas as semanas é convidado a ir viver para Cuba por alguns leitores. E não por causa do clima tropical. Porque Gregório também é activista.
Mas o que Gregório (além de ser o Gregório) é actor. Desde os 9 anos, quando se estreou no Teatro Tablado. Faz também televisão e cinema e durante 5 anos foi invejado pelo planeta inteiro por namorar e casar com a genial Clarice Falcão.
Ou seja, comparado com o pai dele, o multifacetado artista Edgar Duvivier, o Gregório é um preguiçoso. Comparado com o comum dos mortais, nem por isso.
Os Portugueses conheceram-no primeiro através do seu trabalho no Porta dos Fundos em sketches antológicos, vistos literalmente por milhões, mas o Gregório fez questão de nos vir visitar pessoalmente.
Aqui lançou a sua colectânea de Crónicas “Caviar é uma ova” e apresentou o seu monólogo, “Uma noite na Lua” e regressa agora com Portátil, uma peça de improviso em formato longo.

Luís Lobianco
Luís Lobianco começou no teatro com 12 anos, no Grupo Historiarte.
Quase 20 anos depois, Ian SBF, sócio fundador e realizador do Porta dos Fundos, assiste a uma peça de teatro com ele e convida-o para fazer um filme e, mais tarde, para entrar no Porta dos Fundos. O resto é História.
No Brasil, dizem que ele se parece com o vizinho do lado, o que é certamente um enorme elogio ao bairro onde vivem. E, sobretudo, o merecidíssimo reconhecimento da capacidade camaleónica de um actor capaz de se transformar verdadeiramente nas suas personagens.  
Seja no Porta dos Fundos, no já mítico Cabaret on Ice, no cinema em filmes como Made in China e Tim Maia, ou trabalhando com a mítica Regina Casé o talento de Luís Lobianco está à vista de todos. É candidato a actor do ano pela Folha de São Paulo, pelo seu desempenho em “o Grande Gonzalez”, a nova série da Porta dos Fundos.
Nada mais justo, para o homem que no Grande Gonzalez se deixou afogar com uma convicção que faria inveja ao próprio Houdini.
Para ele, "Portátil" é um encontro maravilhoso e poético com o público que lhes empresta as memórias para construírem uma história, com todo o carinho e respeito.

João Vicente de Castro
Filho de um dos mais importantes jornalistas da História do Brasil, Tarso de Castro, fundador do mítico Pasquim, e da estilista Gilda Midani, afilhado de Caetano Veloso, para casa de quem foi viver, quando o pai faleceu, e com uma meia-irmã, Ana de Souza Dantas, bisneta de Vinicius de Moraes, não havia jeito e maneira de João Vicente de Castro fazer algo que não fosse puramente artístico.
Como tal, tornou-se publicitário numa das maiores agências do Brasil. 
Felizmente para todos (menos a agência) entretanto decidiu fundar, com um grupo de amigos, o Porta dos Fundos, escrevendo e protagonizando alguns dos sketches mais populares e divertidos do canal.
Em cena com o Portátil, comentador de televisão no Papo de Segunda, no GNT, João Vicente “escreve em terceira pessoa” as melhores dedicatórias de aniversário de que há memória, para os seus muitos amigos, e ainda tem tempo para ser ativista dos direitos dos animais e fã e praticante de artes marciais.

Gustavo Miranda
Mestre na arte de improvisar, Gustavo Miranda é talvez o menos conhecido para o grande público do elenco de Portátil.
No Brasil ele é, reconhecido por todos, como sendo uma das mais importantes figuras da Comédia de Improviso, quer como professor,  encenador e como ator, no Grupo Os Barbixas, provavelmente a mais famosa companhia de comédia de improviso do Brasil.