Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
The King's Man: O Início
Terceiro filme da saga “Kingsman”, baseada na banda desenhada de Mark Millar iniciada em 2012, que dois anos depois chegou ao cinema com “Kingsman: Serviços Secretos”. Sem Taron Egerton, o protagonista dos dois primeiros capítulos, é uma prequela que se desenrola no início do século XX e traça as origens da agência de espiões sediada num alfaiate que dá o nome à série.
Com Ralph Fiennes no centro de um elenco que inclui Gemma Arterton, Djimon Hounsou, Rhys Ifans, Tom Hollander, Matthew Goode ou Harris Dickinson, é um “thriller” de acção em que se tenta evitar que um grupo de vilões e mestres do crime consigam levar avante um plano para matar milhões de pessoas. Matthew Vaughn volta a realizar e a co-escrever, mas, ao contrário dos dois filmes anteriores, divide o argumento com Karl Gajdusek e não com Jane Goldman, a sua parceira de escrita habitual.
Matrix Resurrections
No início de “Matrix”, de 1999, Keanu Reeves era Thomas A. Anderson, um programador informático que, à noite, se transformava num “hacker” chamado Neo. Foi contactado por rebeldes, tomou um comprimido vermelho e descobriu que o mundo em que achava que vivia era uma ilusão e que os humanos eram mero gado para gerar energia para as máquinas que tomam conta do mundo. Nasceu, assim, o herói Neo. Seguiram-se dois filmes e várias peripécias.
No quarto filme da saga, assinado apenas por Lana Wachowski, ao contrário dos três anteriores, feitos em conjunto com a sua irmã Lily, a personagem de Keanu voltou, 20 anos após o que aconteceu em “The Matrix Revolutions”, a viver como Anderson em São Francisco, sem se lembrar do que lhe aconteceu antes. Algumas caras do passado voltam-se a cruzar com ele, mesmo que ele não as reconheça, e tem de tomar mais uma vez um comprimido vermelho para ver a realidade tal como ela é e não como a tentam fazer parecer.