sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Sugestões de Livros Natal 2021


A caminho do Natal e da compra dos presentes para a família e os amigos o "Cultura e Não Só", em parceria com algumas editoras de livros e com o canal de Youtube de António Murteira da Silva, apresenta uma seleção eclética de livros para que o possamos ajudar na escolha daquele presente de ultima hora. Leia abaixo as sinopses e veja no final do post o vídeo com a apresentação dos diversos títulos.

O Regresso de D Sebastião - Editorial Presença

No verão de 1598, surgiu em Veneza um estranho que afirmava ser o rei D. Sebastião de Portugal. Era uma extraordinária reivindicação, já que não apresentava semelhanças físicas com o monarca e mal falava português. Mas o que tornou a sua pretensão ainda mais singular foi o facto de D. Sebastião ter tombado em batalha vinte anos antes, morto pelos mouros.

A princípio, as autoridades ignoraram-no, considerando-o um charlatão, mas quando investigaram ficaram perplexos com os sinais distintos que trazia no corpo, que, correspondendo exatamente aos do rei, não poderiam suscitar dúvidas. Mas elas existiram. Além da questão dos sinais, se o homem não era o rei, como poderia ele saber de tantos pormenores da vida de D. Sebastião, particularidades que só o rei conheceria? E se fosse mesmo D. Sebastião - cujo corpo, embora caído em batalha, nunca foi encontrado -, onde teria ele estado durante os vinte anos anteriores? O rei estava morto. O rei estava vivo.

D. Sebastião, o Alexandre português, simbolizou as esperanças e os receios do reino. O seu nascimento resgatou a população da inquietude. Depois, a sua morte reduziu Portugal a uma neurose profunda. E, por fim, a sua ressurreição conduziu a população a um apocalítico frenesim.

O rei D. Sebastião foi enterrado não uma, não duas nem mesmo três vezes: o jovem rei teve quatro enterros. Ainda assim, recusou-se a morrer. De Veneza a Florença, de Nápoles a Lisboa, de Marrocos a Espanha, O Regresso de D. Sebastião narra toda esta assombrosa, mas verdadeira, história.

Era uma vez em Hollywood - Porto Editora

Rick Dalton, ator de Hollywood, não está na melhor fase da sua carreira. Após vários anos em que protagonizou grandes êxitos cinematográficos, surgiu uma nova estrela: Steve McQueen. Agora, Dalton recebe apenas papéis em séries de televisão e produções europeias.

Sempre a seu lado, Cliff Booth, o seu duplo e fiel assistente. Juntos, protagonizam uma história em que descobrimos a Hollywood de finais dos anos 60 e em que aparecerão personagens tão díspares como Charles Manson, Roman Polansky ou Sharon Tate.

Reconhecido em todo o mundo como um realizador de culto, Quentin Tarantino marca a sua estreia na literatura de forma igualmente brilhante, com uma reinvenção magistral do filme que recebeu 10 nomeações para os Óscares. O romance de estreia de Quentin Tarantino, inspirado no seu aclamado filme.

A Chama do Nosso Dragão - Contraponto 

"Principal responsável pelo esmagador domínio alcançado pelo FC Porto em numerosas frentes, Jorge Nuno Pinto da Costa, no cargo de Presidente do Clube desde 1982, tornou-se o dirigente desportivo com mais títulos a nível mundial.

Nascido em 1937, a história de vida de Pinto da Costa cruza-se com a do seu Clube do coração, de que foi adepto indefetível desde a infância, dirigente apaixonado em várias modalidades na juventude e diretor de futebol, até ao momento em que, como Presidente, se encarregou de conduzir o FC Porto aos mais altos patamares de afirmação nacional e internacional.

Disciplinador mas justo, perito na resolução dos mais exigentes desafios, mestre em paradas negociais, conhecedor, como poucos, do mundo do futebol, Jorge Nuno Pinto da Costa tornou-se, por mérito próprio, um símbolo do Clube que ajudou a crescer.

Quem melhor do que ele para contar a história do FC Porto e dar voz à chama do nosso Dragão? "

50 Motos Portuguesas que não esquecemos - Quetzal Editores

Uma lista arriscada e original: as cinquenta grandes motos concebidas e fabricadas em Portugal. Um registo para amantes de motos - e da nostalgia portuguesa.

Reconhecemo-las pelo ruído. Reconhecemo-las pelo efeito que provocam em nós, recordando um tempo de aventura, ousadia, criatividade e risco - e também da juventude de várias gerações que as usavam para viajar, correr, trabalhar ou, pura e simplesmente, para passear e fugir à rotina. Essas motos eram o emblema dos que apreciavam tanto a velocidade como a lenta passagem do tempo, tal como a liberdade e o prazer de percorrer as estradas na mais completa solidão. Mas uma coisa as distinguia: eram desenhadas e fabricadas em Portugal, movimentavam uma indústria inventiva e arrojada que enfrentou vicissitudes e, com poucas exceções, não resistiu ao tempo - mas resistiu ao esquecimento. São o objeto da nossa nostalgia.

Algumas das motos escolhidas: Nacional 500; SIS-Sachs Lotus V5; SIS-Sachs Minor GT; R Soriano-Portuguesa; Rosengar Sport Turbo Jacto; Pachancho C-503; Motosal; Macal M70 Sport; Vilar Cucciolo; Famel XF17; Famel Foguete; Dori Gó Gó; EFS Nacional Sport; Cinal-Pachancho Himalaia 58; Casal Carina; Casal K276; Sachs Lebre; Casal K175.