segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

BIC reivindica a escrita tradicional na era digital


O “Relatório sobre a escrita na era digital” elaborado pela BIC analisa a coexistência da antiga e eterna maneira de escrever à mão e as novas tecnologias.
A ascensão do lettering, o regresso do diário pessoal e do bullet jornal confirmam que escrever com esferográficas ou marcadores é uma tendência que continua a evoluir de forma imparável.

Vivemos, atualmente, um interesse renovado e interessante em aprender a escrever como forma de melhorar a imagem, principalmente profissional. Escrever é como falar em público. Como um bom orador e apresentador, quem escreve bem, vende. 

A evolução da escrita é constante. A escrita manual tem o seu espaço, como ferramenta e, cada vez mais, como forma de expressão. Escrever é comunicar e o interesse pela caligrafia nas suas múltiplas formas é uma tendência nos dias de hoje. Perante esta premissa, a icónica marca de esferográficas e artigos de papelaria BIC, elaborou um “Relatório sobre a escrita na era digital”, onde analisou, com o apoio de especialistas, o papel atual da escrita e da sua prática em todas as vertentes.

A escrita, continua a responder, em primeiro lugar, a uma necessidade, e em todos os momentos, quem deve explicar ou comunicar, deve escolher qual a melhor forma de o fazer. Uma prática que leva quase seis séculos a superar os sucessivos embates das revoluções, desde o aparecimento da prensa no século XV, até ao formidável desafio que suporta a mais recente revolução tecnológica. Os ecrãs são o novo papel e inclusive vão interrompendo a possibilidade de ver escrito o que queremos contar, graças ao reconhecimento de voz, sem a necessidade de usar um teclado sequer.

Mas qual o futuro previsível da escrita?
A palavra de ordem é coexistência. A escrita é, talvez, uma das primeiras tecnologias coletivas criadas pela humanidade. Nos primórdios, realizava um trabalho puramente instrumental, mas com o tempo transformou-se no instrumento perfeito, não só para armazenar e transmitir conhecimento e história, como também para expressar emoções. Hoje, as formas de cumprir todas essas funções multiplicaram-se, mas não mudou a necessidade de comunicar, o que se transformou foi a urgência de o fazer e o volume de informação.

Ao mesmo tempo, vivemos um renascimento da caligrafia. Um interesse que tem sido renovado pela pura estética das letras e pela boa escrita, como expressão quase corporal. Uma boa letra, na sua forma mais bela, volta a ser um símbolo de distinção. A nova iguaria. Juntamente com a digitalização, os ecrãs ou os teclados, cresce o interesse, não só em caligrafia, como por tudo o que não tem intermediação tecnológica.

A escrita manual é uma tendência consolidada que não para de somar adeptos
Cada vez é mais frequente recorrer a workshops para melhorar a letra, mas sobretudo pela prática de estilos caligráficos históricos e cada vez mais pelo lettering. Novos vícios ou passatempos como o bullet journal – sistema que permite organizar as listas de tarefas de uma forma específica e focada em resultados – ou o regresso do diário pessoal, que volta a despertar uma verdadeira paixão em todo o mundo, colocando à prova a criatividade de quem se atreve a dar forma às suas inquietudes, com o apoio de esferográficas ou marcadores.

Com a caligrafia histórica e artística procura-se satisfazer um impulso de criar algo com as mãos, sem a intermediação de teclados, ecrãs, nem a possibilidade de clicar em “delete”. São muitos os que encontram nesta prática o seu spa emocional e detox digital semanal. Mas também é aqui onde a escrita se vê favorecida pela tecnologia, que alguns consideram uma ameaça. A possibilidade de partilhar os avanços de cada prática, através das redes sociais por exemplo, faz com que se multiplique o seu efeito e este hobby.

O espelho da própria imagem: a importância da qualidade e da beleza da escrita
A escrita diz tanto sobre cada um como a forma de falar, vestir ou andar. É uma maneira de comunicarmos e de nos darmos a conhecer, o espelho da nossa própria imagem. A qualidade da escrita reflete, por isso, a importância que damos a quem lê o que comunicamos.

A nossa melhor ortografia significa também máximo respeito e escrever bem é comunicar corretamente, controlando os efeitos do que nos propomos a expressar. Enquanto a má letra é opaca, uma boa letra denota respeito, distinção e clareza na comunicação. Denota o interesse em fazer-se entender.

BIC, um compromisso muito além do produto
Desde os anos 50 que a BIC tem estado presente desde a fase inicial da educação das crianças, sobretudo quando aprendem a escrever. Quase 75 anos a fabricar produtos de escrita de qualidade e acessíveis a todos, desde a mítica esferográfica BIC® Cristal®, passando pelo clássico BIC® 4 Cores, até aos novos e tecnologicamente avançados modelos da coleção Quick Dry da esferográfica de gel BIC® Gel-ocity. Um compromisso que vai, atualmente, além do produto, já que a empresa apoia os mais pequenos para que desenvolvam as suas mentes ao máximo de uma forma integrada, tanto em Portugal como em todo o mundo.