A banda que se cimentou na cena indie-rock nacional no início do século com uma discografia composta por “Ö” (2004), “What is” (2005), “La Résistance” (2009), “Samurai” (2010) e “Pandora” (2012), com uma sonoridade fortemente enraizada nas correntes do post-rock e alternative-rock dos finais dos anos 90, sempre se caracterizou pelas constantes metamorfoses e experimentalismo criativo.
Após um hiato de quase dez anos na edição discográfica e impedidos de usar o nome original Ölga (após ameaça de processo judicial por parte de uma artista americana de seu nome Olga), o agora quarteto, composto por João Hipólito, João Teotónio, Filipe Ferreira e Tiago Fonseca, é uma versão mais madura e refinada da banda, explorando ao longo das duas partes que compõem Goodbye, Ölga , um universo sonoro que se define pelo contraste entre a subtileza melodiosa e a agressividade intensa das suas composições.
Goodbye, Ölga surge como uma necessidade quase catártica da banda de explorar estruturas onde as dinâmicas das guitarras e vozes distorcidas são predominantes.
Dividido em duas partes, Goodbye, Ölga apresenta um lado vermelho, de cariz mais direto e melodioso, por vezes intimista, e um lado negro, de inclinação sonora atmosférica mais sombria, experimental e psicadélica.
Após um longo período de composição e experimentação, a gravação decorreu em estúdio próprio, entre janeiro e setembro de 2021. A mistura e masterização ficaram a cargo do produtor e colaborador de longa data, Eduardo Vinhas. O álbum será lançado dia 11 de Fevereiro através de uma edição de autor apoiada pela Fundação GDA.
“Cop´s Delight“ é o primeiro single extraído do álbum, tema marcado por guitarras ásperas e ritmos pulsantes, onde está bem patente a vertente mais post-punk da banda. O vídeo de apresentação do single foi realizado por João Teotónio e retrata a influência da estética obscura “film noir” na banda.