Com prefácio de Quentin Bell (biógrafo e sobrinho de Virginia Woolf) e
organização e notas de Anne Bell, Diário 1915 – 1926, de Virginia Woolf,
é de uma grande beleza lírica e literária, sem deixar de retratar uma
época (Primeira Guerra Mundial), um período artístico e estético
importante, bem como as mudanças políticas da Europa.
Este diário, anotado e enriquecido com cartas e ensaios de Virginia
Woolf, permite conhecer de forma íntima e sem filtros os pensamentos
de um dos maiores nomes da literatura, com rasgos líricos
surpreendentes e passagens de uma inteligência acutilante.
Diário 1915 – 1926 é uma reedição da edição original da Bertrand, que
faz uma seleção personalizada e anotada para o nosso país.
Sobre a Autora
Virginia Woolf nasceu em Londres, em 1882. Após a morte do pai, Sir Leslie Stephen,
primeiro editor do Dictionary of National Biography, Virginia e a irmã, a pintora
Vanessa Bell, mudaram-se para Bloomsbury e tornaram-se membros incontornáveis
do grupo com o mesmo nome. Este coletivo informal de artistas, do qual faziam parte
Lytton Strachey e Roger Fry, influenciou fortemente a cultura britânica no início do
século XX. Em 1912, Virginia casou com Leonard Woolf, escritor e reformista social.
Três anos depois, publicou o seu primeiro romance, A Viagem, no qual lançou as
sementes do seu estilo narrativo distintivo e inovador. Em 1917, Virginia e Leonard
fundaram a Hogarth Press, que inauguraram com a publicação do livro Two Stories,
em coautoria, impresso à mão na sala de jantar da sua casa no Surrey.
Os seus períodos de intensa criatividade eram frequentemente intercalados com períodos de sofrimento psíquico
intenso, com início após a morte da mãe, em 1895. A 28 de Março de 1941, meses antes da publicação do seu derradeiro
romance, Entre os Actos, Virginia Woolf suicidou-se.