terça-feira, 24 de julho de 2018

Diário 1915 – 1926 de Virginia Woolf


Com prefácio de Quentin Bell (biógrafo e sobrinho de Virginia Woolf) e organização e notas de Anne Bell, Diário 1915 – 1926, de Virginia Woolf, é de uma grande beleza lírica e literária, sem deixar de retratar uma época (Primeira Guerra Mundial), um período artístico e estético importante, bem como as mudanças políticas da Europa. 
Este diário, anotado e enriquecido com cartas e ensaios de Virginia Woolf, permite conhecer de forma íntima e sem filtros os pensamentos de um dos maiores nomes da literatura, com rasgos líricos surpreendentes e passagens de uma inteligência acutilante. 
Diário 1915 – 1926 é uma reedição da edição original da Bertrand, que faz uma seleção personalizada e anotada para o nosso país. 

Sobre a Autora

Virginia Woolf nasceu em Londres, em 1882. Após a morte do pai, Sir Leslie Stephen, primeiro editor do Dictionary of National Biography, Virginia e a irmã, a pintora Vanessa Bell, mudaram-se para Bloomsbury e tornaram-se membros incontornáveis do grupo com o mesmo nome. Este coletivo informal de artistas, do qual faziam parte Lytton Strachey e Roger Fry, influenciou fortemente a cultura britânica no início do século XX. Em 1912, Virginia casou com Leonard Woolf, escritor e reformista social. Três anos depois, publicou o seu primeiro romance, A Viagem, no qual lançou as sementes do seu estilo narrativo distintivo e inovador. Em 1917, Virginia e Leonard fundaram a Hogarth Press, que inauguraram com a publicação do livro Two Stories, em coautoria, impresso à mão na sala de jantar da sua casa no Surrey. Os seus períodos de intensa criatividade eram frequentemente intercalados com períodos de sofrimento psíquico intenso, com início após a morte da mãe, em 1895. A 28 de Março de 1941, meses antes da publicação do seu derradeiro romance, Entre os Actos, Virginia Woolf suicidou-se.