Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Avatar: O Caminho da Água
Quando Jake Sully (Sam Worthington), um ex-”marine” confinado a uma cadeira de rodas, resolveu aceitar a missão a Pandora, um enorme planeta gasoso, não imaginava o quanto a sua vida ia mudar. Foi nessa viagem que conheceu Neytiri (Zoe Saldana), uma bela nativa pertencente à tribo dos na’vi, por quem se apaixonou e com quem ficou a viver, depois de se ter visto forçado a enfrentar a ganância do seu próprio povo. Dez anos passados, os dois constituíram família e vivem pacificamente com outros membros na’vi. Mas o planeta depara-se com o regresso dos humanos, que não desistiram de explorar o unobtainium, um mineral muito valioso usado na Terra como recurso energético.
Novamente pelas mãos de James Cameron (“O Exterminador Implacável”, “Abismo”, “Titanic”), que também se responsabiliza pelo argumento, em colaboração com Rick Jaffa e Amanda Silver, esta é a sequela do filme homónimo que fez história pelos efeitos especiais até aí inéditos, que deslumbraram espectadores dos quatro cantos do mundo. Sigourney Weaver, Stephen Lang, Cliff Curtis, Joel David Moore, C.C.H. Pounder, Edie Falco, Jemaine Clement, Giovanni Ribisi e Kate Winslet assumem as personagens secundárias.
Memórias de Paris
Na noite de 13 de Novembro de 2015, Paris e Saint-Denis foram alvo de ataques terroristas. Ocorreram três explosões simultâneas em locais diferentes, mas o ataque mais mortífero foi na casa de espectáculos Bataclan, onde os terroristas fuzilaram várias pessoas e fizeram outras reféns até o início da madrugada. No total, o ataque resultou em 130 mortes e 350 feridos, alguns em estado grave. No dia seguinte, a organização jihadista do Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo sucedido. Mia, que se encontrava em Paris nessa mesma noite, sobreviveu quase por milagre. Mas a situação foi de tal modo traumática que ela apagou tudo da memória. Três meses depois, apenas recorda o sentimento de terror. Num esforço de superar aquilo tudo, decide refazer todos os passos e evocar aquelas horas terríveis.
Com realização e argumento de Alice Winocour ("Augustine", “O Espaço Entre Nós”), conta com Virginie Efira, Benoît Magimel, Grégoire Colin, Maya Sansa e Amadou Mbow nos papéis principais.
Regresso ao Pó
Ma e Cao (Wu Renlin e Hai-Qing, respectivamente) vivem numa pequena aldeia chinesa. Sendo ambos pobres e solteiros, as duas famílias combinam o seu casamento. Esta é uma união de conveniência, uma vez que ele é o último da família por casar e ela é deficiente, infértil e, por isso, considerada pouco desejável. Este arranjo poderia tornar as suas vidas ainda mais difíceis. Contudo, compreendendo o lugar um do outro e a rejeição a que sempre foram sujeitos, Ma e Cao aproveitam a oportunidade para mudar o seu destino. E entre eles surge um amor terno e sereno, que lhe vai proporcionar uma felicidade inesperada.
Em competição no Festival de Cinema de Berlim e em antestreia nacional no Lisbon & Sintra Film Festival – onde recebeu o Prémio do Júri João Bénard da Costa –, uma história sobre as dificuldades da vida rural na China, mas também sobre o enorme contentamento encontrado nas coisas simples da vida. A realização é da responsabilidade do chinês Li Ruijun.