A artista espanhola María Berasarte, reconhecida como a melhor voz estrangeira do Fado, apresenta o seu segundo álbum no final deste mês.
“Súbita” é um regresso à adolescência, sem limites e irreverente. María Berasarte descreve-o como essencial, é um trabalho feminino, de mensagens directas, notas limpas, e também frágil, com espaço para o sussurro.
“Palhaço de Gismonti”, “Txoria txori” de Mikel Laboa, “Piensa en mí” de Agustín Lara são alguns dos temas do novo álbum. “Súbita” conta com arranjos de grandes músicos como Jose Luis Montón na guitarra flamenca, e José Peixoto na guitarra clássica, num duelo de sonoridade elegante e único.
María Berasarte surpreendeu Portugal com o seu sentimento tão particular na forma de cantar. “Todas las horas son viejas”, o seu primeiro álbum que não deixou ninguém indiferente e abriu as portas a colaborações com Rodrigo Leão, Dulce Pontes, Cristina Branco, Mário Laginha, Paulo Carvalho, Hélder Moutinho, José Peixoto, Carlos Bica, Mário Pacheco o João Afonso, tendo também participado nos 45 anos de carreira de Carlos do Carmo.
O primeiro álbum de María Berasarte simboliza a melancolia, o rigor e o respeito, e em “Súbita” são reivindicadas as pequenas histórias vividas, o autêntico e o próprio. Um disco a não perder!
"Hasta no grabar el disco de fados no sentí el permiso de incorporarlo a mi canto, un canto que abarca diferentes sonoridades ibéricas y que necesitaba permitirse ciertas libertades para lograr un sonido auténtico y verdadero". Maria Berasarte