segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Romeu e Julieta no Teatro Nacional D. Maria II



Romeu e Julieta, um clássico de William Shakespeare, encenado por John Romão, tem cena na Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II até dia 1 de Março. 

Romeu e Julieta são dois jovens que avançam incessantemente com os olhos postos no futuro e atropelam o presente dos seus corpos que apenas se juntam na morte, ou seja, na ausência (ou no apogeu) da velocidade. Neste espectáculo, o criador John Romão apoia-se conceptualmente em elementos presentes de forma dual no texto de Shakespeare - a luz e a escuridão, a juventude e a velhice ou o mito do encontro das duas personagens na morte - para reconstruir o corpo, a sua dor e as suas funções humanas.

Com Mariana Monteiro no papel de Julieta e João Cachola como Romeu, o espectáculo conta ainda com interpretação de João Arrais, João Jesus, Mariana Tengner Barros, Matamba Joaquim e Rodrigo Tomás. A versão cénica, encenação e cenografia estão a cargo de John Romão.

Uma produção do Colectivo 84 em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II, Romeu e Julieta estará em cena na Sala Garrett do D. Maria II até 1 de Março.

Sinopse

Romeu e Julieta são dois jovens que avançam incessantemente com os olhos postos no futuro e atropelam o presente dos seus corpos que apenas se juntam na morte, ou seja, na ausência (ou no apogeu) da velocidade.
Para John Romão, trabalhar Romeu e Julieta de William Shakespeare é um processo que assenta na revelação, no contágio entre as imagens e o tempo. Apoia-se conceptualmente em elementos presentes de forma dual no texto de Shakespeare, mas oscilando sempre numa dúvida e inquietação: a luz e a escuridão, a juventude e a velhice, e outras antíteses que compreendem o Eros e Thanatos, o mito do encontro das duas personagens na morte - para reconstruir o corpo, a sua dor e as suas funções humanas.
Em Romeu e Julieta instala se um ódio à Terra, a tudo o que sucumbe à gravidade e à nomeação, aos seus limites e fronteiras (de géneros, das famílias Montéquio e Capuleto,...), num tempo marcado por uma vertiginosa velocidade que faz os corpos correrem para a morte, como recurso extremo para dotar de sentido o pulsar da vida.

Até 1 Março
Quart e Sábado, 19h
Quinta, Sexta, e Domingo ás 16h
Sala Garrett