segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Minsait melhora a experiência de visita a museus

Em Portugal, estima-se que, antes da pandemia, existiam mais de 130.000 pessoas empregadas no setor da cultura, que representa cerca de 3% do PIB 1 . Para além do seu impacto direto, a cultura tem uma influência significativa noutros sectores como o turismo e contribui para a coesão social, o desenvolvimento sustentável e o alívio das desigualdades.

A Minsait, uma empresa da Indra, está atualmente a desenvolver projetos que se estão a tornar referências importantes na transformação digital da arte e da cultura. Em Espanha, destacam-se os projetos "Cáceres Patrimonio Inteligente" e "Smart Camiño", uma plataforma digital com aplicações móveis para orientar e resolver todas as necessidades de informação dos peregrinos. A empresa é também parceira-chave na digitalização dos Museus do Vaticano para melhorar a proteção das obras e a segurança dos seus visitantes. A Minsait integra ainda um projeto europeu para a implementação de um simulador de grande escala para mapear 5.000 anos de história no continente.

Nesta linha, o relatório "Tecnologia ao serviço da arte e da cultura", recentemente publicado pela Minsait, deixa claro que a transformação digital é a única forma de responder às exigências da democratização da informação e da arte para os novos perfis dos visitantes e à atual situação de pandemia. Para tal, é essencial implementar soluções digitais que permitam a partilha de informação entre todos os agentes da cadeia de valor - públicos e privados - para oferecer aos utilizadores experiências mais atrativas e melhorar a gestão dos espaços.

Esta abordagem facilita a análise da informação sobre os visitantes, não só para expandir o volume e o valor das receitas de bilhética, mas também para disponibilizar serviços de transporte, alojamento, entretenimento ou compras a partir do momento em que planeiam a visita. A Minsait também defende no estudo a incorporação de novos perfis profissionais muito mais tecnológicos nas equipas dos museus e empresas culturais para acelerar a transformação.

A Minsait considera fundamental a contribuição das ferramentas de CRM para gerir a experiência completa, interações e pontos de contacto entre utilizadores e equipamentos culturais, para melhorar a relação e recolher dados inteligentes de todas as interações (dúvidas, reclamações, sugestões, compras, etc.).

A empresa inclui no relatório outras soluções tecnológicas para fornecer serviços de valor acrescentado aos visitantes e para dinamizar a arte e a cultura:

 Aplicações móveis para conhecer com maior profundidade e detalhe certas obras, fazer zoom em peças específicas de uma coleção, jogar com conteúdos educativos e até visitar coleções e obras que não estão em exposição na altura.

 Redes sociais para estabelecer relações de comunicação diretas e abertas com os visitantes, oferecer melhores serviços aos cidadãos e atrair um público mais jovem numa altura em que os dispositivos eletrónicos parecem querer substituir os livros como um elemento de lazer.

 Chatbots para complementar de forma muito simples as funções de atendimento ao público em relação à resolução de consultas e dúvidas de carácter geral ou para responder a questões muito específicas sobre aspetos de uma exposição, monumento, edifício histórico ou representação cultural, em qualquer altura e a partir de qualquer lugar do mundo.

 Realidade virtual, aumentada e mista para permitir aos visitantes desfrutar de experiências imersivas e únicas que os vão fazer entrar na arte e cultura como mais do que apenas espectadores passivos ou que lhes permitirão reconstruir espaços históricos para caminharem entre ruínas.

 Beacons, que permitem ao utilizador fazer visitas muito mais personalizadas de acordo com as suas necessidades e interesses, e aos responsáveis saberem melhor como os visitantes interagem nos espaços ou quais são as salas mais visitadas.

 Gamificação através de dispositivos móveis que estimulam o processo de descoberta cultural e aprendizagem do público mais jovem.