A partir de 3 de junho, o Odisseia estreia “Viagens Espaciais”, um especial composto por oito documentários surpreendentes sobre os meandros e os enigmas que giram em torno da vida no espaço e da possibilidade de uma colónia, na lua ou em Marte, poder vir a ser uma realidade ainda neste século e não mera ficção científica.
Nas sextas-feiras de 3, 10 e 17 de junho, pelas 22h30, o canal exibe “Colónias espaciais”, um bloco de três documentários (“O próximo desafio”, “A Lua” e “Marte”) que nos ajudam a refletir sobre a possibilidade de, num futuro próximo, a Terra se tornar inabitável devido às alterações climáticas ou ao excesso de população.
Além disso, os recursos naturais podem tornar-se cada vez mais escassos e a Humanidade ver-se obrigada a procurá-los noutras paragens. Será ainda possível sofrermos o impacto de um asteroide, que possa forçar-nos a mudar para uma colónia em órbita ou para outro corpo celeste, como a lua ou Marte, ou para uma colónia orbital, muito maior do que a atual Estação Espacial Internacional.
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Todas as sextas-feiras de junho, pelas 23h30, o canal exibe mais um documentário sobre esta temática. A 3 de junho estreia “Homem multiplanetário: viver fora da terra”, um trabalho que aborda as oportunidades que estão a ser procuradas fora do planeta, em sectores como o turismo, a medicina, indústria ou exploração mineira.
A 10 de junho, segue-se “Existe vida em outros planetas?”, uma abordagem muito interessante sobre a possibilidade de existir inteligência extraterrestre, sobretudo depois da recente descoberta pelo satélite Kepler de milhares de planetas semelhantes à Terra.
Durante muito tempo considerada ficção científica, a exploração mineira dos asteroides está prestes a tornar-se realidade. Em “Asteróides: o novo Eldorado espacial?”, para ver a 17 de junho, pelas 23h30, veremos como agentes e estados poderosos se preparam para isso, já que poderá ser essa a solução para as necesidades crescentes de metais raros essenciais à revolução digital e transição energética.
Dia 24 de junho, pelas 22h30, é a vez de “A Viagem de Lucy”, um documentário vencedor do Prémio do World Congress of Science and Factual Producers, do Prémio para Melhor Pitch Documentário Científico, no Sunny Side 2021 e do Prémio para Melhor Pitch, no MIPDOC 2020.
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Em La Palma, no maior telescópio do mundo, o espanhol Javier Licandro, coordenador de investigação do IAC (Instituto de Astrofisica das Canárias) estuda e analisa os asteróides troianos de Júpiter. Licandro colabora na missão Lucy da NASA, liderada por Cathy Olkin e Hal Levison, outros dois grandes apaixonados pelo tema.
Lucy é a primeira missão que viajará até aos asteroides troianos de Júpiter, sendo que, até agora, nenhuma sonda conseguiu sobrevoá-los. Lucy permitir-nos-á viajar no tempo até ao passado do nosso sistema solar e ajudar-nos-á a provar a exatidão das teorias sobre a sua formação e evolução.
Neste documentário teremos possibilidade de conhecer o grupo de cientistas da missão e o privilégio de ver como uma missão espacial de exploração se desenrola ao longo dos anos, desde o início até ao lançamento, com os enormes desafios técnicos que tem de enfrentar.
Apenas a 15 dias do lançamento, a equipa descolar-se-á para as Astúrias para recolher informações essenciais sobre Polymele, um dos asteroides que Lucy visitará. Para isso, a NASA enviou para o ICTEA (Instituto Universitário de Ciências e Tecnologias do Espaço das Astúrias) 20 telescópios que ajudarão a equipa de especialistas e astrónomos.
O lançamento desde o Cabo Canaveral será seguido a partir do Deep Space Communications Complex da NASA, em Robledo de Chavela, o centro responsável pelo acompanhamento da Lucy após o lançamento. A viagem da Lucy é uma aventura de surpresa e admiração pelo que o ser humano é capaz de conseguir graças à ciência.
De seguida, na sexta-feira, dia 24, pelas 23h30, o Odisseia estreia “Ariane: A aposta impossível”. Em 2022, entrará em funcionamento uma nova geração de veículos de lançamento, o Ariane 6, para lançamentos espaciais mais fáceis, competitivos e frequentes.
Neste documentário ficaremos a conhecer melhor aquele que será o maior desafio tecnológico para uma equipa internacional de engenheiros europeus, no âmbito de um programa espacial iniciado há 50 anos.