A viagem pelos caminhos das Áfricas vai começar! África do Sul, Angola, Cabo Verde, Gana, Guiné-Bissau, Zimbabué, Mali, Guiné-Conacri, Mauritânia, Moçambique e República Democrática do Congo são alguns dos vários países que estarão representados na EDP Rock Street que, esta edição, usa a música, a arquitetura e os espetáculos de rua para mostrar a riqueza cultural do mais velho continente do mundo.
No evento que decorreu esta tarde no Custom Café da Nirvana Studios foi desvendado o espaço de entretenimento composto por uma programação surpreendente e arrojada. A EDP Rock Street - que esta edição é dedicada a África - apresenta-se como um ponto de encontro: de povos e culturas, de estilos e géneros. Uma rua que retrata a vitalidade criativa do continente africano e que espelha uma cultura global, onde a tradição e a modernidade se encontram, conjugando linguagens e sonoridades distintas que se inspiram, e que inspiram, a música do mundo.
Para Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio, “a EDP Rock Street é já um sucesso consolidado junto dos visitantes da Cidade do Rock, que a cada edição encontram nesta rua manifestações artísticas e performances ímpares, além de se apresentar como um espaço privilegiado de festa, onde o público se sente ainda mais envolvido, podendo interagir com o espetáculo e com os próprios artistas”.
Ana Sofia Vinhas, Diretora de Marca do Grupo EDP, afirma que “esta rua vai ser a mais movimentada da cidade do rock e com a melhor energia. Mais uma vez damos nome à EDP Rock Street, tornando esta rua o palco principal de cultura, de música e arte”.
Tradição convida modernidade
No dia 23 de Junho, o palco da EDP Rock Street estreia-se com o reportório de Kimi Djabaté que enaltece o amor, a amizade e a alegria, seguindo-se o género musical Gumbé de Tabanka Djaz, terminando o primeiro dia ao som de um dos mais belos timbres de África: Bonga.
No dia 24 de Junho o Hip Hop abre as hostilidades com samples de ritmos tradicionais de Cabo-Verde de Karlon, seguindo-se o Rock-Rumba e Funk futurista de Baloji e, ainda, Ferro Gaita, banda com sonoridade muito própria, cujo nome surge da combinação de dois instrumentos utilizados na música tradicional de Cabo-Verde.
O segundo fim-de-semana arranca com o ritmo hipnótico que atrai os amantes do Rock e da música Eletrónica de A’Mosi Just a Lable (Jack Nkanga), seguindo-se o músico, performer, poeta, videasta e artista plástico Nástio Mosquito com a sua DZZZZ band. Para encerrar o dia 29 de Junho sobe ao palco Moh! Kouyaté, com uma música que reflete a vivência urbana e cosmopolita.
No último dia do festival (30 de Junho), a EDP Rock Street fica a cargo das letras em Changana e em Chope (línguas de Moçambique) de Selma Uamusse, seguindo-se a sonoridade moderna de Batuk e, para fechar com chave de ouro, Paulo Flores, uma das principais referências da música de Angola.