Em Leonardo da Vinci
e as Mulheres, a autora e historiadora da arte Kia
Vahland dá-nos a conhecer que, séculos antes dos
movimentos de emancipação femininos, Leonardo
da Vinci desenvolveu na sua pintura a imagem da
mulher moderna.
Este génio universal, e criador da lendária Mona
Lisa, celebra nos seus quadros e desenhos a
persistência, o intelecto, as emoções e a
sensualidade femininas – e, com os seus modelos,
revela a mulher moderna como a contrapartida do
homem, em plena igualdade. Na realidade,
Leonardo retratou as mulheres como o mundo
ainda não as conhecia, inventando a imagem da
mulher autónoma com ideias próprias, a mulher
bela e autoconfiante mas também vulnerável que
encara diretamente o homem a partir da tela.
Segundo Nicola Kuhn, do Der Tagesspiegel, «A
linguagem de Kia Vahland é clara e direta.
Recusando perder-se em formulações
egocêntricas, trata as coisas pelos nomes, amiúde
com um toque de ironia.»
Já Niklas Maak, do Frankfurter Allgemeine Zeitung,
diz que «Kia Vahland movimenta-se no mundo
académico e jornalístico e escreve sobre a história
da arte como se de um romance policial se
tratasse. Trabalha com a linguagem como um
pintor com as tintas.»
Um livro de leitura obrigatória que chega até nós no ano em que se assinala o 500.º aniversário da morte deste artista.
Sobre a Autora
A historiadora da arte Kia Vahland é especialista no Renascimento e editora de
Cultura e Humanidades na secção de opinião do Süddeutsche Zeitung. É professora e
autora de obras sobre Sebastiano del Piombo, Miguel Ângelo e Rafael, bem como de
diversos ensaios no domínio da história da arte, publicados na revista Geo Epoche.
Exerce funções docentes no Institut für Kunstgeschichte da Ludwig-MaximiliansUniversität de Munique e na Deutsche Journalistenschule. Recebeu diversos prémios
pelos seus trabalhos, incluindo o Prémio da Crítica Michael Althen de 2016 do
Frankfurter Allgemeinen Zeitung. Publicou em 2018 Ansichtssachen - Alter Bilder,
neue Zeiten.