quarta-feira, 29 de abril de 2020

O Doente Imaginário, de Rubem Fonseca



A Sextante Editora abre uma excepção, apesar das contingências no mercado, e presta homenagem ao seu autor recentemente falecido lançando uma das suas novelas mais famosas.

No Palais Royal, acaba de ser representado O Doente Imaginário. No palco, Molière, que faz o papel principal, dá sinais de mal-estar. Poucas horas depois, já em casa, deitado no leito, sussurra à única pessoa que está a seu lado: «Fui envenenado.» O homem que ouve esta revelação sai em busca de um padre. Não teria sido mais adequado correr para chamar um médico?

Nesta obra, o Prémio Camões 2003 extrapola sobre as misteriosas, e por isso mesmo famosas, circunstâncias da morte do conhecido dramaturgo francês do século XVII, um momento da biografia de Molière que se tornou uma referência no meio teatral. Em O Doente Molière, este autor de comédias satíricas que retrataram a face ridícula dos seus contemporâneos é assassinado. Um estranho caso que, através da pena de Rubem Fonseca, nos é narrado por um marquês anónimo, amigo de longa data do dramaturgo. A narrativa transporta-nos para a opulência e as intrigas da corte de Luís XIV, combinando tanto personagens reais como fictícias.

Sinopse
«Os comediantes, por exercerem uma profissão considerada infame, são excomungados. Conforme as decisões da Prelazia de Paris, não se pode dar comunhão a pessoas publicamente indignas e manifestamente ignóbeis como as prostitutas, os usurários, os feiticeiros e os comediantes. (Por algum motivo misterioso, os cantores de ópera não sofrem essas restrições.) A todos esses réprobos são negados a extrema-unção e o sepultamento eclesiástico, mas os comediantes podem obtê-los caso se retratem dos seus erros e prometam, de maneira solene e veraz, renegar a sua abjeta profissão.»
Rubem Fonseca

Ver primeiras páginas

PVP: 13,30 €
O livro estará disponível a partir de 30 de Abril.