O poeta Jorge Sousa Braga acaba de ser distinguido com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2020, com A Matéria Escura e outros poemas, obra que marcou o fim de um longo interregno após a publicação de O Novíssimo Testamento e outros poemas, em 2012. O Prémio Literário Fundação Inês de Castro é um prémio anual cujo objectivo é distinguir obras publicadas sobre motivos do mito inesiano, podendo abranger temas tão amplos como a paixão, a vingança, a tragédia, a razão de Estado ou outros aspetos da representação histórico cultural portuguesa.
«Singularizado pelo núcleo de onze poemas cósmicos e sua longa litania de abertura, depois acolitados por outros poemas de motivos científicos, entre o espanto e o alarme de "Tanta conexão / E tanta solidão" ("O Cérebro"), o livro não abdica da pluralidade temática, com altos momentos poéticos em "Mulheres e árvores" ou em "A Última Ceia" e seu extraordinário Ecce Homo de piedade reversa perante a humanidade de um Cristo carregando a sua e nossa "cruz quotidiana"», afirmou José Carlos Seabra, o presidente do júri também composto por Isabel Pires de Lima, Pedro Mexia e António Carlos Cortez.
Jorge Sousa Braga, natural de Cervães, Vila Verde (Braga), «é autor de uma vasta obra poética e, para além da sua singular criação lírica, tem-se destacado no campo da literatura infantojuvenil e como tradutor e/ou organizador em várias antologias», salientou a Fundação Inês de Castro. Com A Matéria Escura e outros poemas conquistou o galardão para Melhor Livro de Poesia, nos Prémios Autores 2021, atribuídos pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
PVP: 13,30 €