Por mares já dantes navegados, vamos ao leme do navio-escola Sagres e comemoramos os 500 anos da circum-navegação iniciada por Fernão de Magalhães na série documental da autoria de Sofia Leite e António Louçã. A viagem continua a 4 de março onde atracamos na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
Ao chegar ao Rio de Janeiro, vinda de Cabo Verde, a Sagres ficou atracada na Baía de Guanabara. Aqui, começa mais uma viagem de Fernão de Magalhães 2020. O ano de 2016, quando se disputaram os Jogos Olímpicos do Rio, trouxe ao de cima o grave estado de saúde da Baía de Guanabara, contaminada ao longo de décadas em consequência do denso povoamento da região e da sua intensa atividade industrial. Na altura, multiplicaram-se as promessas políticas de saneamento e limpeza da Baía, mas dissolveram-se com a euforia dos Jogos e caíram no esquecimento. A RTP chegou à Baía de Guanabara e encontrou-a como um dos estuários mais poluídos do mundo, mas ainda assim como fonte de vida para milhares de pescadores e para uma flora e fauna variada.
Na reportagem “Guanabara, Ainda Há Vida na Baía” conhecemos tudo isto e mostramos ainda vários projetos que tentam devolver alguma limpidez e qualidade às aguas da Baía de Guanabara.
Fernão de Magalhães 2020 apresenta-nos as várias reportagens realizadas pela RTP durante a viagem à volta do Atlântico com o navio-escola Sagres, a qual assinalou os 500 anos da expedição do navegador português Fernão de Magalhães. A próxima reportagem, “Guanabara, Ainda Há Vida na Baía”, será emitida a 4 de março, logo a seguir ao Telejornal, na RTP1. Um trabalho da autoria de Sofia Leite com imagem de Filipe Valente, edição vídeo de Sérgio Alexandre, sonoplastia de Rui Soares e produção de Gonçalo Silva e Natacha Silva Frey.
Fernão de Magalhães 2020 dia 4 de março, às 21h00, na RTP1.