Aguardado com expectativa, Dino d’Santiago actua, na próxima Quinta-Feira, 25 de Junho, a partir das 22 horas, no Lounge D. Num concerto especial, O artista convida a subir ao palco Richie Campbell, Carolina Deslandes e Dengaz. A entrada é livre.
Claudino de Jesus Borges Pereira, Dino d'Santiago nasceu, há 30 anos, em Quarteira. O mais velho de três filhos, desde cedo se habituou a assistir aos ensaios dos coros que os seus pais, catequistas, ensinavam. A música corria-lhe nas veias, mas durante grande parte da sua adolescência, quis ser pintor.
Se o acaso existe, Dino cruzou-se com ele no dia em que foi acompanhar uma amiga num casting para o programa de televisão, “Operação Triunfo”. Era o ano de 2003. Inesperadamente, “fiz o casting e fui seleccionado”. Acabava por ser um dos finalistas.
Na música, para além dos coros, Dino trazia a experiência de um grupo de Hip Hop, os “Opinião Pública”, uma banda que fundou e da qual fez parte. Num ápice, a vida mudou, e Dino, que já amava a música, abraçou-a de corpo e alma.
Em 2004 fez parte da Jaguar Band, o grupo de músicos que acompanham os Expensive Soul em concertos ao vivo.
Em 2008, com o pseudónimo Dino SoulMotion, lançou o primeiro álbum a solo: “Eu e os Meus”, com a colaboração de artistas de renome como Virgul e Pacman (Da Weasel), Valete, Sam The Kid, Ângela Pais, AS2 e de Tito Paris, no tema “Mamã”.
No ano seguinte, juntou-se a Virgul (Da Weasel) e fundaram os Nu Soul Family. Com “This Is For My People”, a banda conquistou o público e venceu o prémio da MTV na categoria de Portuguese Best Act.
Consciente de que a família é o seu centro, Dino partiu à procura das suas raízes e, com o pai, aprofundou o conhecimento das suas origens, visitando a “sua” Ilha de Santiago, em Cabo Verde.
O impacto foi tão forte que viria a delinear o seu caminho. Passava agora, por juntar os sons quentes africanos, ao Fado, numa fusão singular. Definido o novo rumo e, em jeito de homenagem à sua família, o músico assumiu um novo nome artístico: Dino d’Santiago, e viajou: “Por vezes, é preciso estar longe para perceber o que é realmente importante”.
No regresso, trazia experiências, sensações, influências e uma maturidade que lhe permitiu mergulhar dentro de si, para melhor se poder revelar. “EVA”, foi o resultado, “Este disco sou eu, é o resultado do que vejo, do que sinto. Procuro a simplicidade e o amor. É nisso que acredito”. O disco conta com a participação do cantor cabo-verdiano Jay, no tema “Nôs Tradison” e do cantor e compositor angolano Paulo Flores, em “Pensa na Oji”.
Recorde-se que o ciclo de actuações desta banda insere-se no novo programa de animação musical do Casino Estoril. Com um novo layout, o amplo espaço do Lounge D acolhe, de Quarta-Feira a Domingo, a partir das 22 horas, um versátil cartaz de música ao vivo, que engloba estilos tão distintos como, por exemplo, o fado, o funk, o jazz e ainda vários dj sets. O ambiente festivo prolonga-se até de madrugada. A entrada é livre.